sexta-feira, 25 de março de 2011

Deus me mandou um bilhete?

Ele não faz coisas assim!

Pelo menos acho que não faria....

... “Não sei, acho que parte de mim, gostaria de acreditar que Deus se importa o suficiente comigo para me mandar um bilhete”.

E ele se foi, sem saber ao certo o que estava fazendo, mas de uma coisa Mack sabia, tinha que está ali aquela era a sua hora, a incerteza das coisas que esperamos, e assim tenho o fez, escolheu voltar ao local do seu pior pesadelo.

...’A cabana parecia morta e vazia... a lembrança e o horror da ultima vez em que estivera ali voltaram num rompante e ele hesitou antes de empurrar a porta.

__ Olá? __ Chamou pigarriando, chamou de novo, dessa vez mais outo. __ Olá? Tem alguém ai? __ Sua voz ecoou no vazio.

Sentindo-se mais seguro, entrou na sala e parou.

Enquanto seus olhos ajustavam à semi escuridão...

Não conseguiu evitar que seus olhos fossem atraídos para o único local que não suportaria olhar. Mesmo depois de alguns anos, a mancha de sangue desbotada ainda era claramente visível na madeira perto da lareira, onde haviam encontrado o vestido de Missy.

__ Desculpa querida. Lagrimas começaram a se juntar nos seus olhos

E finalmente o seu coração se explodiu como uma tromba d’água, soltando a raiva contida... virando os olhos para o céu, começou a gritar suas perguntas angustiadas .

Por que? Por que você deixou que isso acontece? Por que me trouxe aqui? Não bastou matar a minha filinha? Tinha de zombar de mim também? (pag. 64,65,66)

Essa passagem do livro me fez chorar por um bom tempo, eu não tenho filhos ainda, mas, só de pensar em perder alguém que amo, como minha mãe, meus irmãos, me da calafrios eu choro e sofro como se estivesse sentindo a perda deles por um momento, sendo assim, é melhor nem pensar...

E lendo toda essa parte da história me deixa nas mãos de Deus, ele tem o controle de todas as coisas, Dele vem toda a minha caminhada, e só para ele posso voltar...

Somos filhos amados, e não mimados (essa frase eu aprendi com o meu amigo e irmão Alceu) e assim escolha que eu achava que tinha já não me pertence mais, pois vem dele os passos que comandam a minha vida e por pior que eu seja irá me levar ao ponto que Ele gostaria que eu chegasse, não para me manipular, mas para me ajudar a chegar e enxergar a boa e perfeita vontade de Papai.

Trechos do livro A Cabana

William P. Young

Foto de Guilherme Haro, visite-o em http://br.olhares.com/guiluhaca

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Conversando com o Espírito Santo, no jardim do seu coração.

Durante algum tempo vou deixar escrito trechos desse fascinante livro que leio mais uma e mais outra vez, sem me cansar do cansaço e descansando em seus braços me sinto melhor.










Há muito tempo, num jardim muito, muito distante.

Você deve desistir do seu direito de decidir o que é bom e ruim e escolher viver apenas em mim. É um comprimido difícil de engolir.

Para isso você deve me conhecer o bastante, a ponto de confiar em mim e aprender a se entregar a minha bondade inerente...

... O mal é uma palavra que usamos para descrever a ausência de Deus, assim como usamos a palavra escuridão para descrever a ausência de luz, ou morte para descrever a ausência de vida. Tanto o mal quanto a escuridão só podem ser entendidos em relação a luz e ao bem. Eles não tem existência real. Eu sou a luz e eu sou o bem, sou amor e não há escuridão em mim. A luz e o bem existe realmente. Assim, afastar-se de mim irá mergulhar você na escuridão, você só pode contar consigo mesmo. Isso é morte, porque você se separou de mim, que sou Vida... (pag. 123,124)

A Cabana

William P. Young

Veja as fotos de Guilherme Haro http://br.olhares.com/guiluhaca


sábado, 29 de janeiro de 2011

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo "BBB"

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
chegar ao fundo do poço...A décima terceira (está indo longe!) edição
do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser
difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho
atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu
fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo,
principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema
banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado
dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos
“heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra
gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza
ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a
realidade em busca do IBOPE..

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu
um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas
parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do
“zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o
negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou
piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta,
a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM
que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e
escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro
de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente
bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se
morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte
da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da
dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro
repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e
meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente,
chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros,
profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores
incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com
dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida
por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a
isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças
complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais
saudável e digna.

Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs,
voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de
carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna
heroína, Zilda Arns).

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam
suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como
mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não
acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos
telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro
estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à
criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e
moral.


E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a
"entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$ do BBB: José Neumani da
Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de
pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta
centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e
setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil
reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia
se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia,
alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de
5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e
indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário
Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...,
estudar.... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... ,
telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar
com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir
o que ainda
resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Na teia dos meus pensamentos

A intenção quando criei o blog, era postar trechos de livros que já li, e que outras pessoas estão lendo, mas como os dias são corridos e ficar digitando nem sempre é a melhor coisa a se fazer, resolvi que vou postar o que eu bem entender, junto com os textos que eventualmente estarei lendo.

Um livro intrigante, assustador, realista, triste, inocente “nem um pouco” é o que acabei de ler essa semana “FALCÃO Meninos do Tráfico” de MV Bill e Celson Athayde. Se você tem estômago leia, porque a leitura abre a mente para o mundo lá fora, o mundo que não gira em torno do seu umbigo. E se não tiver estômago arrume um e leia também.

Não irei citar nenhuma história aqui, primeiro que o livro está em casa e segundo, bom, não tem segundo.

Quando comecei a ler pensei...

Nossa mas esses caras estão defendendo o tráfico? Não, estão falando de uma realidade nua e rua.

Bandido justificando o crime. Não, realidade de um pais rico e falido porque fecha os olhos para o que está na cara.

Injustiça! É talvez esse mundo seja injusto mesmo, ou a gente que em vez de tentar melhorar só reclama e fala que não tem mais jeito.

As histórias que li nesse livro são chocantes, me entristeci a cada fim sub-humano que li e me imaginei nas cenas descritas em cada página.

Estive repensando no meu conceito formado, repensado e reformulado sobre o uso de drogas, a única conclusão que chego é que você que faz parte dessa massa que gosta de fumar uns e outros, cheira uma coisinha aqui e outra a li, você que faz uso desta merda que só traz essa tal de liberdade que você prega, seu burro! Liberdade essa que te aprisiona no vício do seu mundo de cão e tira o seu direito de ir e vir. É isso que chama de liberdade?

Você é responsável por esses meninos e meninas do tráfico, do sexo, da imoralidade por conta de um mísero trocado que ajudará só Deus sabe como a comprar o pão nosso de cada dia.

Você é responsável!

Só tem quem venda, porque tem quem compre.

E ainda tem o governo, esse bem... irei repensar e formular mais coisas, e nada que eu disser aqui sobre o nosso governo será diferente do que você pensa.

Só sei meu irmão que pimenta no dos outros é refresco!

Por eu mesma...

Thaiane Duarte

quarta-feira, 8 de setembro de 2010


A Dama Seu Amado e Seu Senhor

“Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu, tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe. E disse o homem. Esta, afinal é osso dos meus ossos e carne da minha carne, chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada”.

Genesis 2. 21-23

O homem foi criado com a mulher oculta em seu ser. Deus extraiu então habilmente dele essa parte escondida chamada mulher. Ela foi “tomada dele”. Sua remoção deixou um vazio, e isso dá lugar à atração do homem por ela.

A mulher passou a ser o lado mais suave do homem, a sua ternura e aquelas emoções que ele não pode compartilhar. As lagrimas não derramadas, a paixão que ele não se permitia sentir, a tremula compaixão que jamais expressaria.

Quando o homem faz amor com uma mulher, está na verdade abraçando o lado mais suave de si mesmo. Segura nos braços tudo que é incapaz de dizer, e ama, toca, acaricia a parte de seu ser que desejaria que fosse abraçada, se for sábio, fará isso com todas as suas forças.

Ternura, sensualidade e paixão irrompem quando ele passa a conhecer que, de alguma forma, esta fazendo amor com o lado mais terno de si mesmo.

T.D. Jakes