segunda-feira, 23 de agosto de 2010


No livro da Vida.

As palavras foram jogadas ao vento

A sabedoria foi imitada com o tempo

O discernimento corrompido sem tento

Aconteceu o que não prevaleceu

O homem se esqueceu e envaideceu

O lucro deixou tudo “xucro”

Misturou-se tudo, e deixou muitos “burros”

Inocentes

Espertinhos

Carentes

Aflitos

Doentes

Oportunistas

E até violinistas

Pregam palavras que não conhecem

Pregam medo que os prende

Esquecem que o livre não tem preço

Não tem pressa, mas tudo parece uma peça

Com melodias chorosas se despedem

A vaidade levou a coragem para uma imagem

Puxa que sacanagem!!!

Ouvidos atentos

Olhos abertos

Cabeças vazias

Jovens sedentos

Se junta tudo numa mistura de imagens

Muitos covardes

Outros rabugentos

Ambos não se detêm pela falta de coragem

Querem trazer quem está lá fora

Mas não soltam os que estão lá dentro

A liberdade se resume em “Não pode!”

A vontade faz tudo escondido

As crianças não entendem, mas aprendem

Os adultos não aprendem, mas dizem que entendem...

Na mistura passam se os dias, anos e gerações

Lutam por uma causa, que não sabem se desfrutam

O medo não desgruda

A verdade não é omitida

Mas a comodidade é transmitida!

(Priscila Lima)

11/08/2010

2 comentários:

  1. nossa!!!
    que palavras são essas?
    que lugares esses?
    é amiga
    a pagina de nossa vida nos faz escrever...
    obrigada
    amo você e já estou com saudades...

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  2. Tornamos simplesmente refém do natural processo transitório humano... mutamo-nos de homo sapiens hj comportando como monstro-sapiens.
    Descartamos a fé, o riso, a ilusão, a vida, o livro e suas possibilidades...

    Que pena!

    Parabens pelo texto... mto bom e verdadeiro!

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