domingo, 11 de dezembro de 2011

Entre o Amado e Eu.

[...] A solidão silenciosa torna o discurso honesto tão possível quanto pessoal. Se não estou em contato com o fato de ser o amado, então não consigo perceber o sagrado nas outras pessoas. Se me pareço um estranho, também sou estranho aos outros.

A experiência me ensinou que minha interação com os outros é melhor quando interajo com aquilo que já de essencial em mim. Quando permito que Deus me liberte da dependência doentia das pessoas, ouço com mais atenção, amo a de forma mais desinteressada e sou mais compassivo e brincalhão. Não me levo tão a serio, eu me conscientizo do sopro do Pai sobre meu rosto e de que meu semblante se ilumina com risos quando aproveito bem uma aventura.

“Gastar” tempo com Deus de forma consciente capacita-me a falar e agir com uma forma maior, perdoar em vez de alimentar a ultima ofensa ao meu ego ferido, agir com generosidade nos momentos mais banais. Enche-me de poder para que eu seja capaz de abandonar o “eu”, pelo menos temporariamente, num contexto maior que o meu mundinho de medos e inseguranças, apenas me aquietar e saber que Deus é Deus. [...]

Brennan Manning

O IMPOSTOR QUE VIVE EM MIM

2 comentários:

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