No livro da Vida.
As palavras foram jogadas ao vento
A sabedoria foi imitada com o tempo
O discernimento corrompido sem tento
Aconteceu o que não prevaleceu
O homem se esqueceu e envaideceu
O lucro deixou tudo “xucro”
Misturou-se tudo, e deixou muitos “burros”
Inocentes
Espertinhos
Carentes
Aflitos
Doentes
Oportunistas
E até violinistas
Pregam palavras que não conhecem
Pregam medo que os prende
Esquecem que o livre não tem preço
Não tem pressa, mas tudo parece uma peça
Com melodias chorosas se despedem
A vaidade levou a coragem para uma imagem
Puxa que sacanagem!!!
Ouvidos atentos
Olhos abertos
Cabeças vazias
Jovens sedentos
Se junta tudo numa mistura de imagens
Muitos covardes
Outros rabugentos
Ambos não se detêm pela falta de coragem
Querem trazer quem está lá fora
Mas não soltam os que estão lá dentro
A liberdade se resume em “Não pode!”
A vontade faz tudo escondido
As crianças não entendem, mas aprendem
Os adultos não aprendem, mas dizem que entendem...
Na mistura passam se os dias, anos e gerações
Lutam por uma causa, que não sabem se desfrutam
O medo não desgruda
A verdade não é omitida
Mas a comodidade é transmitida!
(Priscila Lima)
11/08/2010